Mercado gaúcho de energia solar e suas oportunidades

O mercado de energia gaúcho é cheio de oportunidades para aqueles que conhecem do setor

Na Semana Farroupilha, mais especificamente no dia 21/09/2023, tive o prazer de palestrar e mediar um painel no Fórum GD de Energia com Fontes Renováveis, organizado pelo SEBRAE RS e a FIERGS, sobre os modelos de negócios da Geração Distribuída e as potencialidades das fontes renováveis de energia no estado do Rio Grande do Sul.  

Passando rapidamente pelas ações do Programa RS SOLAR, onde apresentei as diversas atividades que temos desenvolvido para mitigar problemas do setor GD gaúcho e ampliar as possibilidades da energia solar fotovoltaica e eficiência energética no Rio Grande do Sul, apresentei como a energia gerada no Rio Grande do Sul está dividida, onde reforcei que 20% da energia gerada no estado é proveniente da energia solar no modelo GD.  

 

São milhares de cidadãos gaúchos, tanto pessoas físicas e jurídicas, que investiram seu próprio capital para gerar a sua própria energia e repassar seus excedentes às concessionárias. Estamos falando já em 2,4 GW de sistemas solares instalados em terras gaúchas gerando energia limpa e renovável.  

Os outros 80% são baseadas em geração centralizada, onde temos majoritariamente hidroelétricas de maior porte seguidas das fontes térmica (carvão, combustíveis e biomassa), eólica e pequenas centrais hidrelétricas. Temos uma matriz bem diversificada em nosso estado e com possibilidades para todos que desejam investir em energia já que nosso estado ainda não é 100% independente energeticamente.  

Com os avanços do setor legislativo e regulatório do setor de energia no Brasil, é possível investir de diversas maneiras nas fontes de energia disponíveis no Rio Grande do Sul. Desde os investimentos tradicionais em geração junto a carga e geração remota, amplamente disseminado pela energia solar fotovoltaica, até os modelos de consórcio, locação e usinas de autoprodução com a abertura próximo do mercado livre a todos as UCs do Grupo A.  

Sem contar que ainda temos regiões do estado onde a energia não alcança um nível confiável de segurança energética devido as suas amplas áreas e extensões, onde até a geração autônoma (off-grid) tem espaço com seus controladores e baterias.  

Todas essas possibilidades de negócios podem ser trabalhadas e não só com sistemas fotovoltaicos, já que nosso vento é forte, os dejetos animais são abundantes em determinadas regiões e ainda há diversos rios que anseiam por PCHs ou CGHs em solo gaúcho!  

Basta investirmos em conhecimento, capacidade técnica e na busca de investidores que vejam o Rio Grande do Sul além da sua natureza exuberante e sua agropecuária forte, mas também como um celeiro de energia limpa e renovável. 

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